DIEGO QUEIROZ
MATRICULA 170140482
QUESTÃO 0 - Fale um pouco sobre sua experiência em teatro até aqui, se
participou de montagens, cursos, papéis, workshops. O que você aprendeu nestas
participações, o que despertou em você.
O meu primeiro contato com o tetro foi quando eu tinha
cerca de 8 anos de idade. Uma professora de teatro por acaso me chamou pra ser
Jesus em uma peça de teatro que seria apresentada num evento finalização do ano
da escola que eu estudava. O processo foi curto, mas desde aquele dia o teatro
ficou guardado em mim, pois havia me despertado algo de muito bonito. Porem
pelo fato de eu morar numa cidade no interior muito pequena não pude ter mais
contato com o teatro e não fiz nenhum curso.
Quando me mudei de cidade para Brasília para cursar Relações
Internacionais vi que aquela vontade de ser ator ainda era constante mesmo eu
estando em outro curso. Como forma de colocá-lo na minha vida
aliada à vontade de perder timidez procurei algumas oficinas e cursos
iniciais. Um deles fiz na PODE! Teatro e Produções com Clarissa Portugal em
2015. No espetáculo de finalização do curso eu interpretei Dirceu Borboleta na
peça O Bem-Amado.
Logo em seguida fiz mais seis meses de um curso de
interpretação na companhia teatral No Ato Produções e na peça de finalização do
curso montamos uma adaptação do filme A Sociedade dos Poetas Mortos na qual eu
interpretei o personagem Cameron.
Logo em seguida conheci amigos do teatro do grupo Caras e e
logo em seguida eles me chamaram pra “fazer o som” do espetáculo deles e então
fui convidado por eles para participar do próximo espetáculo que eles estavam
montando “Um Deus Cruel” de Alberto Guzik no qual eu interpretei o personagem
Pedro.
Em todos esses processos eu adquiri um auto-conhecimento
muito grande em relação à mim e a tudo que me cerca pois descobri que o teatro
é uma máquina de entender o mundo. Descobri a importância de se enxergar o
outro, a necessidade de se responder o outro na mesma intensidade - não só no
teatro como também na vida- , aprendi que eu posso ser qualquer coisa que eu
quiser e ser de verdade porque as possibilidade de “ser” são infinitas e todas
elas estão dentro de mim, aprendi o quão é importante o modo como você se
relaciona com as pessoas em qualquer o trabalho e o quanto isso pode ser
decisivo no processo, aprendi a reconhecer minhas falhas e que o teatro é
um todo e depende de todos que estão ali e por isso todos são muito
importantes, na vida e no teatro não existem papeis pequenos. Todos são
importantes.
QUESTAO 1
- Liste as peças teatrais que você já leu. Autores e nome das
obras.
Alberto Guzik - Deus Cruel
Alexandre Ribondi - Virilhas
O Bem-Amado - Dias Gomes
Shakespeare -Romeu e Julieta
Shakeaspeare - Hamlet
Shakeaspeare - Rei Lear
Shakeaspeare - Otelo
Gil Vicente - Auto da Barca do Inferno
Harold Pinter – O Amante
Eles não usam Black-Tie - Guarnieri
Mãe Coragem e seus filhos - Bertold Brecht
O Inspetor-geral - Nicolai Gogol
Os Persas - Equilo
Prometeu Acorrentado - Esquilo
QUESTAO 2 - Escolha uma ou duas obras e apresente o que mais chamou
atenção do texto que você leu.
UM DEUS CRUEL
A peça é
interessante pois aborda especificamente o mundo do teatro, trazendo as pessoas
para dentro do texto. É o teatro dentro do teatro: o “metateatro.” A história
gira em torno de um grupo de atores recém-formados de uma escola de artes
cênicas, a Trupe das Ilusões Perdidas que busca uma projeção profissional neste
meio. No decorrer da peça, o publico é colocado para dentro dos pormenores
desse mundo - o que faz com que um espectador que vivencie o meio teatral possa
se surpreender pelas inúmeras facetas da natureza humana que se manifestam
nesse mundo. O espetáculo proporciona a imersão a este mundo às vezes
desconhecido ao espectador, ao mesmo tempo em que toca temas universais
relacionando-os intimamente a este “Deus cruel” na vida das pessoas que é o
teatro: a vida pela arte, a morte, a inveja, o egocentrismo, a traição, as
dificuldades de ensaio, captação de recursos financeiros e a iminência da Aids.
REI LEAR
O teatro
mostra apenas o que é relevante e foi apenas depois que li Rei Lear que entendi
o porque de Shakeaspere ser tão moderno e universal mesmo depois de 450 anos e
-de modo mais aprofundado- o porquê "Ser ou não ser, eis a
questão" dentre muitas frases do autor, ser a mais famosa de todas
refletindo a complexidade humana. É como diria Harold Bloom, nao lemos
Shakeaspeare, ele é que nos lê e continua nos explicando até hoje
QUESTAO 3
- Liste textos(livros, artigos) que você leu que falam de
teatro.
Alberto Guzik - Deus Cruel
Arte de ator: da técnica à apresentação - Luis Otavio Burnier
Constantin Stanislaviski – A preparação do autor
Constantin Stanislaviski – A Construção do personagem
QUESTÃO 4 - Escolha
uma ou duas obras e comente o que você achou de mais relevante no que você leu.
Não li a obra completa de Constantin, porém o que mais me
chamou a atenção é o modo como ele enxerga o teatro no livro e então baseia
todos os escritos com esse entendimento do teatro: o de que o teatro é uma arte
e, portanto, sendo arte, é uma das mais altas formas de expressões da alma
humana, que faz o ser humano ser consciente de si usar todo o seu potencial
criador – a ato humano de criar.
QUESTAO 5 - Quais são suas expectativas em relação a esta disciplina? O
que você espera aprender?
Espero entender o modo como o teatro se desenvolveu ao longo
do tempo para chegar ao entendimento e à definição do mesmo que temos hoje,
entender o lugar e o espaço na história que o teatro ocupava no período
clássico, bem como entender obras cânones e o significado delas na
posterioridade; e desse modo apreender as ferramentas necessárias para a
compreensão da literatura relacionada ao teatro
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