quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Auto-apresentação - Diego Queiroz

DIEGO QUEIROZ

MATRICULA 170140482


QUESTÃO 0 - Fale um pouco sobre sua experiência em teatro até aqui, se participou de montagens, cursos, papéis, workshops. O que você aprendeu nestas participações, o que despertou em você.


O meu primeiro contato com o tetro foi quando eu  tinha cerca de 8 anos de idade. Uma professora de teatro por acaso me chamou pra ser Jesus em uma peça de teatro que seria apresentada num evento finalização do ano da escola que eu estudava. O processo foi curto, mas desde aquele dia o teatro ficou guardado em mim, pois havia me despertado algo de muito bonito. Porem pelo fato de eu morar numa cidade no interior muito pequena não pude ter mais contato com o teatro e não fiz nenhum curso.
Quando me mudei de cidade para Brasília para cursar Relações Internacionais vi que aquela vontade de ser ator ainda era constante mesmo eu estando em outro curso.  Como forma de colocá-lo na minha vida  aliada à vontade de perder timidez procurei algumas oficinas e cursos iniciais. Um deles fiz na PODE! Teatro e Produções com Clarissa Portugal em 2015. No espetáculo de finalização do curso eu interpretei Dirceu Borboleta na peça O Bem-Amado.
Logo em seguida fiz mais seis meses de um curso de interpretação na companhia teatral No Ato Produções e na peça de finalização do curso montamos uma adaptação do filme A Sociedade dos Poetas Mortos na qual eu interpretei o personagem Cameron.
Logo em seguida conheci amigos do teatro do grupo Caras e e logo em seguida eles me chamaram pra “fazer o som” do espetáculo deles e então fui convidado por eles para participar do próximo espetáculo que eles estavam montando “Um Deus Cruel” de Alberto Guzik no qual eu interpretei o personagem Pedro.
Em todos esses processos eu adquiri um auto-conhecimento muito grande em relação à mim e a tudo que me cerca pois descobri que o teatro é uma máquina de entender o mundo. Descobri a importância de se enxergar o outro, a necessidade de se responder o outro na mesma intensidade - não só no teatro como também na vida- , aprendi que eu posso ser qualquer coisa que eu quiser e ser de verdade porque as possibilidade de “ser” são infinitas e todas elas estão dentro de mim, aprendi o quão é importante o modo como você se relaciona com as pessoas em qualquer o trabalho e o quanto isso pode ser decisivo no processo, aprendi a reconhecer minhas falhas e que  o teatro é um todo e depende de todos que estão ali e por isso todos são muito importantes, na vida e no teatro não existem papeis pequenos. Todos são importantes.


QUESTAO 1 - Liste as peças teatrais que você já leu. Autores e nome das obras.

Alberto Guzik - Deus Cruel
Alexandre Ribondi - Virilhas
O Bem-Amado - Dias Gomes
Shakespeare -Romeu e Julieta
Shakeaspeare - Hamlet
Shakeaspeare - Rei Lear
Shakeaspeare - Otelo
Gil Vicente - Auto da Barca do Inferno
Harold Pinter – O Amante
Eles não usam Black-Tie - Guarnieri
Mãe Coragem e seus filhos - Bertold Brecht
O Inspetor-geral - Nicolai Gogol
Os Persas - Equilo
Prometeu Acorrentado - Esquilo


QUESTAO 2 - Escolha uma ou duas obras e apresente o que mais chamou atenção do texto que você leu.

UM DEUS CRUEL
A peça é interessante pois aborda especificamente o mundo do teatro, trazendo as pessoas para dentro do texto. É o teatro dentro do teatro: o “metateatro.” A história gira em torno de um grupo de atores recém-formados de uma escola de artes cênicas, a Trupe das Ilusões Perdidas que busca uma projeção profissional neste meio. No decorrer da peça, o publico é colocado para dentro dos pormenores desse mundo - o que faz com que um espectador que vivencie o meio teatral possa se surpreender pelas inúmeras facetas da natureza humana que se manifestam nesse mundo. O espetáculo proporciona a imersão a este mundo às vezes desconhecido ao espectador, ao mesmo tempo em que toca temas universais relacionando-os intimamente a este “Deus cruel” na vida das pessoas que é o teatro: a vida pela arte, a morte, a inveja, o egocentrismo, a traição, as dificuldades de ensaio, captação de recursos financeiros e a iminência da Aids.
REI LEAR
O teatro mostra apenas o que é relevante e foi apenas depois que li Rei Lear que entendi o porque de Shakeaspere ser tão moderno e universal mesmo depois de 450 anos e -de modo mais aprofundado- o porquê  "Ser ou não ser, eis a questão" dentre muitas frases do autor, ser a mais famosa de todas refletindo a complexidade humana. É como diria Harold Bloom, nao lemos Shakeaspeare, ele é que nos lê e continua nos explicando até hoje


QUESTAO 3 - Liste textos(livros, artigos) que você leu que falam de teatro.

Alberto Guzik - Deus Cruel
Arte de ator: da técnica à apresentação - Luis Otavio Burnier
Constantin Stanislaviski – A preparação do autor
Constantin Stanislaviski – A Construção do personagem


QUESTÃO 4 - Escolha uma ou duas obras e comente o que você achou de mais relevante no que você leu.

Não li a obra completa de Constantin, porém o que mais me chamou a atenção é o modo como ele enxerga o teatro no livro e então baseia todos os escritos com esse entendimento do teatro: o de que o teatro é uma arte e, portanto, sendo arte, é uma das mais altas formas de expressões da alma humana, que faz o ser humano ser consciente de si usar todo o seu potencial criador – a ato humano de criar.


QUESTAO 5 - Quais são suas expectativas em relação a esta disciplina? O que você espera aprender?


Espero entender o modo como o teatro se desenvolveu ao longo do tempo para chegar ao entendimento e à definição do mesmo que temos hoje, entender o lugar e o espaço na história que o teatro ocupava no período clássico, bem como entender obras cânones e o significado delas na posterioridade; e desse modo apreender as ferramentas necessárias para a compreensão da literatura relacionada ao teatro

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