quinta-feira, 28 de setembro de 2017

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Samuel Beckett Ato sem Palavras I


ACT WITHOUT WORDS (1956)[1]

Pantomima para um ator[2].
Samuel Beckett

Tradução Marcus Mota
(Janeiro 2008)

Deserto. Luz ofuscante[3].
Um homem é lançado para o palco, vindo da direita ao fundo[4]. Ele cai, levanta-se de imediato, tira o pó de si, coloca-se em paralelo e põe-se a pensar[5].
Assovio partir do canto direito da cena[6].
Ele se põe a pensar e depois vai saindo de onde havia entrado.
De imediato ele é lançado de volta para o palco, levanta-se de imediato, tira o pó de si, coloca-se em paralelo e põe-se a pensar.
Assovio a partir do canto direito da cena. 
Ele põe-se a pensar, vai em direção do canto esquerdo da cena,hesita, avalia mais,pára, coloca-se em paralelo e põe-se a pensar.
Uma árvore pequena desce de cima, suspensa, para a superfície do palco[7]. A árvore possui um galho simples que fica a quase três metros de altura do chão[8] e na parte de cima uma moita de poucos galhos e folhas, que projeta para sua base um círculo de sombra.
O homem continua a pensar.
Um assobio vindo de cima.
Ele se vira, vê a árvore, anda na direção dela, senta-se sobre a sua sombra, olha para as suas mãos.
Uma tesoura de alfaiate desce de cima, suspensa, vindo a ficar na frente da árvore, a quase um metro do chão.
Ele continua a olhar para suas mãos.
Um assobio vindo de cima.
Ele busca com os olhos, vê a tesoura, pega o objeto, e começa a aparar suas unhas.
Os galhos se fecham como uma sombrinha, a sombra desaparece.
Um pequeno jarro d’água, no qual está afixado um grande rótulo com os dizeres “Água”, desce de cima, suspenso, até ficar a quase três metros do chão, onde permanece em atrativo balanço.
Ele continua a pensar.
Um assobio vindo de cima.
Ele busca com os olhos, vê o pequeno jarro d’água,ergue-se,anda e pára debaixo dele, tenta em vão pegar o objeto, desiste, coloca-se em paralelo e põe- se a pensar.
Um cubo grande desce de cima, suspenso, para a superfície do palco.
Ele continua a pensar.
Um assobio vindo de cima.
O homem se vira, vê o cubo, olha para ele, para o pequeno jarro d’água, pensa, anda em direção ao cubo,ergue-o, carrega-o, coloca-o sob o jarro d’água, testa a estabilidade do cubo, sobe nele, tenta em vão pegar o jarro, desiste, desce do cubo, carrega o cubo de volta de onde o havia retirado, coloca-se em paralelo e põe-se a pensar.
Um segundo cubo, menor, desce de cima, suspenso, para a superfície do palco.
Ele continua a pensar.
Um assobio vindo de cima.
Ele se vira, vê o segundo cubo,olha para ele,para o jarro,anda em direção ao segundo cubo, ergue-o, carrega-o, coloca-o sob o jarro, testa a estabilidade do cubo,sobe nele, tenta em vão pegar o jarro,desiste, desce do cubo, carrega o segundo cubo de volta, hesita,avalia melhor,coloca no chão o cubo, anda na direção do cubo grande,ergue-o,carrega-o, coloca-o sobre o menor, testa a estabilidade,sobe neles, o arranjo dos cubos desmorona, o homem cai, levanta-se de imediato, afasta-se e põe-se a pensar.
Ele ergue o cubo pequeno,coloca-o sobre o maior, testa a estabilidade, sobe neles e quando está prestes a alcançar o jarro, o jarro é puxado para cima um pouco,ficando assim além de seu alcance.
Ele desce, põe-se a pensar, carrega os cubos para o lugar onde estavam, um de cada vez, fica em paralelo e põe-se a pensar.
Um terceiro e ainda menor cubo desce de cima, suspenso, em direção à superfície do palco.
Ele continua a pensar.
Um assobio de cima.
Ele se vira, vê o terceiro cubo,olha para ele, põe-se a pensar, fica em paralelo, põe-se a pensar.
O terceiro cubo é puxado pra cima e desaparece.
Junto do jarro, desce uma corda, suspensa, com nós para auxiliar a escalada.
Ele continua a pensar.
Assobio de cima.
Ele se vira,vê a corda,põe-se a pensar,anda na direção dela, sobe na corda e quando está prestes a alcançar o jarro, a corda é solta, e ele cai de costas no chão.
Ele põe-se a pensar,procura em volta pela tesoura, encontra a tesoura, anda em direção dela, recolhe-a, vai para a corda e começa a cortar a corda com a tesoura.
A corda é puxada para cima,erguendo o homem,ele dependurado na corda, cortando-a,até romper a corda, e cair de costas no chão,largar a tesoura, levantar-se de imediato, afasta-se e põe-se a pensar.
A corda é puxada pra cima bem rápido e desaparece.
Do pedaço de corda que sobrou o homem faz um laço e tenta laçar o jarro.
O jarro é puxado para cima e desaparece.
O homem fica em paralelo e põe-se a pensar.
Ele vai com o laço em sua mão para a árvore, olha para o galho,vira-se e olha para os cubos, olha novamente para o galho,larga o laço, anda em direção aos cubos,ergue o menor, carrega o cubo e o deixa sob o galho, anda de volta na direção do cubo maior,ergue-o e o carrega, deixando-o sob o galho,tenta colocar o cubo grande sobre o maior, hesita, avalia melhor, coloca o maior embaixo, o menor em cima, testa a estabilidade disso, coloca-se em paralelo e pára para pegar o laço do chão. O galho envolve-se no tronco. O homem endireita-se, o galho em suas mãos, vira-se e vê o que aconteceu.
Ele deixa cair o laço, coloca-se em paralelo e põe-se a pensar.
Ele carrega de volta os cubos para o lugar onde estavam, um de cada vez, anda em direção ao laço, coloca-o sobre os cubos, enrodilhando-o em cima do cubo menor.
Ele se coloca em paralelo e põe-se a pensar.
Assovio vindo da direita ao fundo.
Ele pensa, e vai pra sua saída à direita.
De imediato ele é arremessado para o palco, então levanta-se de imediato, afasta-se, coloca-se em paralelo, e põe-se a pensar.
Assobio vindo da esquerda ao fundo.
Ele não se move nada.
Ele olha para suas mãos, procura com os olhos a tesoura, vê a tesoura, anda e pega a tesoura, começa a aparar suas unhas,pára, põe-se a pensa, passa o dedo na lâmina da tesoura, anda e deixa a tesoura sobre o cubo pequeno, coloca-se em paralelo, abre a gola de sua camisa, movimenta seu pescoço com liberdade, e toca nele com um dedo seu.
O cubo pequeno é puxado para cima e desaparece, levando com ele o laço e a tesoura. Ele se vira para pegar a tesoura e percebe o que aconteceu.
Ele fica em paralelo, e põe-se a pensar.
Ele vai e se senta sobre o cubo grande.
O cubo é puxado pra cima do homem. O homem cai. O cubo é puxado pra cima e desaparece.
O homem permanece onde está, seu rosto voltado para a audiência, frente a frente com ele.
O jarro desce de cima e repousa a quase um metro do corpo do homem[9].
O homem não se move nada.
Assovio vindo de cima.
Em seguida o jarro desce, balança-se atrativamente brincando bem em frente do rosto do homem.
 O homem não se move nada.
O jarro é puxado pra cima e desaparece.
O galho fica na horizontal novamente, os ramos se abrem, a sombra retorna.
Assovio vindo de cima.
O homem não se move nada.
A árvore é puxada pra cima e desaparece.
Ele olha para suas mãos.


Pano. 





















[1]  Escrito em francês, 1956, com música de John Beckett, primo do autor. O texto foi publicado pela primeira vez em Paris,em 1957. Foi traduzido pelo autor para o inglês, tradução esta publicada pela Grove Press, Nova York, em 1958. A primeira performance do texto se deu no Royal Court Theatre, em Londres, em 3 de abril de 1957.NT. Todas as notas seguintes são notas do tradutor. Vali-me do texto de Collected Shorter Plays. Samuel Beckett. Grove Press, 1984. Esta é uma tradução provisória, sujeita a revisões, realizada como material de estudo para o curso de Drama Tecnique, por mim ministrado na Flórida University State, em 2008. Material integrante do site www.marcusmota.com.br. Agradecimentos ao professor Stanley Gontarski pela resolução de algumas dúvidas. Para uma visualização do texto, v. www.english.ilstu.edu/351/hypertext98/pugliese/repurposing/kpbio.html. PUBLICADO EM  Revista VIS (UnB). , v.11, p.115 - 120, 2012.  LINK VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=Qb_eMMqUjTA . 
[2]  O texto original está repleto de referências e terminologia teatrais. Desde o título, onde temos ‘Act Without Words’, passando pelo subtítulo, “A Mime For One Player”. Assim, desde já se enuncia a dimensão metateatral do espetáculo, o espetáculo expondo-se como espetáculo. O subtítulo, além de ampliar a informação sobre o modo de composição do espetáculo, explicita o estilo de sua interpretação.  ‘Act’ tanto refere-se a uma das divisões de um espetáculo, segundo a dramaturgia clássica,(lembre-se que há peças de um ato só), quanto atualiza o campo de atividades,ações, atos, atuações desempenhos que corresponde exercício do ator. O projeto existente no título encontra-se presente em obras como as Lieder ohne Worte (Canções sem palavras), F. Mendelssohn, escritas entre 1830 e 1845, agrupadas em oito volumes com seis canções cada, perfazendo um total de 48 canções.
[3]  A primeira linha do texto marca o espaço de atuação e de encenação. A referência direta à iluminação indica não só à cenotécnica, mas um elemento de cena que será utilizado posteriormente.
[4]  NT. No original ‘The man’. Em razão do jogo entre determinação e indeterminação da personagem (ele não tem um nome, mas tem um nome –homem), ele é este e todos, em alguns momentos, para evitar ambigüidades pronominais improdutivas, reatualizei ‘homem’ no lugar de ‘ele’.
[5]  NT. Com a entrada do ‘anônimo ator’, enunciada no subtítulo, temos a ativação da materialidade de cena. O texto da peça é uma rubrica dos atos exibidos e dos lugares da cena. Daí seu detalhamento. Os atos da figura em cena muitas vezes se fundem com a exposição da materialidade do espaço da cena. Isso fica bem patente na recorrente da expressão “He turns aside”. A expressão poderia ser traduzida como ‘Ele se vira de lado’. Mas que lado? Para reduzir a ambigüidade,optei por traduzir por uma imagem vinda de A poética do Espaço, de Gaston Bachelard, que correlaciona o homem com a porta entre aberta. A posição do agente em cena é uma figura essa entre-abertura, pois ele nem está defronte do público, nem ao mesmo tempo completamente exposto para audiência. Ele atua e não atua, ele funde a tensão entre o ator e a personagem. Daí ele se encontrar em situação de ‘suspensão’, de ‘ponto morto’. 
[6]  NT. No original ‘left wing’. É bem marcada no texto a materialidade do teatro.
[7]  Nt. Novamente a materialidade do palco. No original temos ‘from flies’. Trata-se de vocabulário cenotécnico que designa o espaço acima do proscênio onde fica o sistema de cordas que eleva e abaixa estruturas ou objetos. Aqui traduzimos por ‘para cima’, apagando um pouco o senso técnico, mas inserindo a questão do infinito, do céu, como contra-espaço do homem, diante da potência anônima que  se manifesta em seus jogos e torturas.
[8]  NT. A materialidade da cena é acompanhada pelo detalhamento. No original temos ‘some three yards’. Yard vale 3 feets. Cada feet, 30,5 centímetros. Yard = 0,914 m. Quase um metro
[9]  NT. “a few feet from his body.”

sábado, 23 de setembro de 2017

Postagem das entrevistas

Quem quiser ir antecipando as perguntas, basta postar aqui no blog.
A data de postagem da entrevista completa(vídeo, transcrição de trechos} será no dia 03 de outubro. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Entrevistas. Metodologia

1-Preparação da entrevista. Estudo de materiais preparatórios a respeito do entrevistando.
2- Preparação das questões. Tipos de perguntas. Informativas, analíticas, conceptuais,
3- Entrevista. Horário, lugar. Contato. Equipamento. Trabalho em duplas: um pergunta e anota e outro filma. Jogo entre entrevistado e entrevistado. Entrevista e performance
4- Pós-entrevista. vídeo/transcrição.

Forma das entrevistas

Dúvidas sobre as entrevistas
1- como o foco aqui é o texto, ou seja, a transcrição e sua legibilidade, não há preocupação com detalhes, como marcar silêncios, pausas, tiques da fala:  (...),  é.... A ênfase é no conteúdo da informação.
2- A forma dessa transcrição de uma fala oral em texto é um texto editado, que se aproxima de uma peça de teatro, marcando que fala e quem responde:


ENTREVISTADOR
Bem, estamos fazendo um trabalho de pesquisa sobre comicidade e gostaríamos de saber como o seu processo criativo se efetiva. Você parte de uma obra, de um autor? Qual é seu ponto de partida?
JOÃO DE MARIA
Olha, eu não posso dizer que tenha um ponto de partida apenas. Depende do espetáculo. Eu já fiquei com uma canção na cabeça por anos, anos. Então resolvi


E assim vai.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

dúvidas citar internet

Dentro do universo acadêmico, há uma relação complexa com documentos apresentados na internet.
Uma das dúvidas é a validação das fontes. Ou seja, aquilo que está postado em sites, blogs, etc, como podemos validar essas referências.
Para tanto, o melhor mecanismo é de uma triagem. Ou seja, filtrar, selecionar, distinguir o que e o que não é confiável.
Como se faz essa triagem? Antes de tudo, é preciso ver a origem do site, blog, etc.  Se o site em questão é de uma associação, de uma instituição, de um grupo de pesquisa, aqui temos uma tendência maior a uma validação positiva.
Em outras palavras, temos uma oposição inicial em iniciativas coletivas/institucionais e iniciativas individuais. As iniciativas coletivas/institucionais partem de filtros internos, de integrantes de uma corporação, de membros de um grupo de pesquisa, de especialistas. Aqui se fortalece os laços interindividuais, os vínculos entre temas e pesquisadores.
O segundo filtro está oposição entre tipos de indivíduos propositores do blog/site-  se quem é responsável pelo blog/site é alguém vinculado a alguma instituição ou grupo de pesquisa ou se é alguém não vinculado. Ou seja, temos indivíduos que apresentam textos e vídeos por si só, mas aquilo que apresentam possui ou não um lastro, uma formação.
O terceiro filtro se relaciona com o anonimato ou com a falta de referências para as informações citadas. Este é um terreno fluído. Quem conhece a área sabe de onde vem o que está sendo disponibilizado.

A partir disso, vemos que:
a- o conhecimento acadêmico é processual e formalizado. Passa por cadeias de legitimação, por filtros, por vínculos entre pesquisadores.
b- o avanço de mídias digitais não cancela este modo de produção de conhecimento.

Diante disso

1- o nome citado é o do autor. se não houver autor, coloca-se sem autor (S/A)
2- sobre notícias, depende da pesquisa. se o foco é informação, então usar uma fonte confiável.


Nas referências videográficas coloca-se o nome do responsável pelo vídeo. No caso do YouTube esse nome é de quem originalmente fez o vídeo, ou o nome de quem postou este vídeo no YouTube??

Notícias online entram em nosso levantamento?

Notícias antigas da internet também entram no nosso levantamento de referências? A internet é um mundo...

sábado, 16 de setembro de 2017

Responsável pelo vídeo

Nas referências videográficas coloca-se o nome do responsável pelo vídeo. No caso do YouTube esse nome é de quem originalmente fez o vídeo, ou o nome de quem postou este vídeo no YouTube??

Notícias online entram em nosso levantamento?

Notícias antigas da internet também entram no nosso levantamento de referências? A internet é um mundo...

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Videografia, sites internet



Vimos nos encontros passados como citar livros, capítulos de livros, artigos, teses e dissertações.

Agora vamos ver como citar vídeos e sites


VÍDEOS

A-tirados da internet:

UNESPTV. Descartes. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=M3oLEGlzs6k>. Acesso em: 11 de Setembro de 2010.

Ou seja:



1-QUEM É O RESPONSÁVEL PELO VÍDEO. 2- Nome do vídeo. 3-Onde ele se encontra. 4- Quando foi acessado


Esse modo de citar vídeos tirados da internet é igual ao de textos tirados da internet:


ARRABAL, Alejandro Knaesel. Indicação de fontes em trabalhos científicos. Prática da Pesquisa, set. 2010. Disponível em: <http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/09/indicacao-de-fontes-em-trabalhos.html>. Acesso em: 11 de setembro de 2017.


Ou seja,:

SOBRENOME e nome do autor do texto. Nome do texto. Lugar de onde se tirou esse texto (blog). Quando foi acessado.


Ou ainda:




RIBEIRO, Valter. Como fazer citações da internet, 2014. Disponível em:< http://www.estudoadministracao.com.br/ler/16-11-2014-como-fazer-citacoes-internet />. Acesso em: 16 de nov. 2014.


SITES

Ao fim de seu  trabalho, você coloca suas Referências, que podem ser subdivididas em:

Referências

1- Bibliografia
2- Videografia
3- Sites

Em sites, você coloca assim

1- Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas. ABRACE.  Link: http://portalabrace.org/c2/ . Acessado em 11 de Setembro de 2017.

Etc. É uma lista.


Variações de materiais citados a partir da  internet: link: http://www2.assis.unesp.br/egalhard/Internet1.htm










SEMANA 12/14 DE SETEMBRO

Nesta semana vamos ler Mauser de Heiner Muller, que vocês receberam o link.
Enquanto isso, continuem com o levantamento bibliográfico.

Na próxima terça, dia 19 vamos analisar o levantamento até aqui.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

TODOS OS BLOGS

1- TEATRO E MÚSICA
 www.teatroemusicaetnicos.blogspot.com

2- TEATRO DO OPRIMIDO
http://espect-ator.webnode.com/

3- TEATRO E DANÇA
https://palcoeritmo.blogspot.com.br/?m=1

4- HUGO RODAS
http://asrodasdohugo.wordpress.com

5- TEATRO PRIMEIRA INFÂNCIA
http://teatroparaprimeirainfancia.blogspot.com.br

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Especialista em teatro oprimido

Silvia Paes


Grupo "Teatro para a primeira infância"

http://teatroparaprimeirainfancia.blogspot.com.br

Link blog Hugo Rodas

http://asrodasdohugo.wordpress.com

Mauser. Heiner Müller (1929-1995)






FONTES

A- Textos traduzidos


MÜLLER, H. Quatro textos para teatro.Mauser ; Hamlet-máquina ; A missa̋o ; Quarteto. Trad. F. Peixoto. São Paulo:Hucitec, 1987.
MÜLLER, H. Medeamaterial e outros textos. Trad. M. Renaux.Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1993.
MÜLLER, H. Guerra sem batalha. Trad. K. Zimber. São Paulo:Estação Liberdade, 1997.
KOUDELA, I.(Org.). Heiner Muller. O espanto no Teatro .São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.

A.1

Link com as informações sobre as traduções em língua portuguesa
http://www.goethe.de/ins/br/sap/pro/pecas/lis99m.htm



B- Vídeo  Mauser

https://vimeo.com/159210154

Começa ao 10:30.



C- Textos sobre Heiner Müller

1- Heiner Müller, um espinho no olho, de I. Brietzske.
Link: http://otablado.com.br/wp-content/uploads/notebooks-theater/d2b58afbe65008828c724ff886096d42.PDF
2- Os fantasmas de Heiner Müller, de I. Koudela
https://www.ime.usp.br/~is/infousp/koudela.htm



D-
Texto Mauser

https://www.scribd.com/doc/283381248/Heiner-Muller-Mauser

E- Peça didática/peça de aprendizagem de B. Brecht. A Medida (1930)

"A peça de aprendizagem A medida não é uma peça de teatro no sentido usual. É um empreendimento para um coro de massa e quatro atuantes. Na nossa encenação de hoje, que deve ser mais um tipo de apresentação, a parte dos atuantes foi feita por quatro atores. Mas esta parte pode ser encenada de forma simples e primitiva e tal é justamente seu objetivo principal. / O conteúdo da peça de aprendizagem é, em resumo, o seguinte: quatro agitadores comunistas estão diante de um tribunal do partido, representado pelo coro de massa. Eles fizeram propaganda comunista na China e se viram obrigados a matar o seu mais jovem camarada. A fim de provar ao tribunal a necessidade da medida, eles mostram como o Jovem Camarada se comportou durante as diversas situações políticas. Mostram que o Jovem Camarada era sentimentalmente um revolucionário, mas não mantinha disciplina suficiente e utilizava pouco a sua razão, de modo que, sem querer, se tornara um grave perigo para o movimento. O objetivo da peça de aprendizagem é portanto expor um comportamento político incorreto, ensinando assim o comportamento correto. A apresentação visa pôr em discussão se um empreendimento como esse tem valor de aprendizagem política"( B. Brecht,“[Das Lehrstück 'Die Massnahme']”.  Tradução para o português em KOUDELA, I. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 1991: 61.)

1- processo coletivo, grupo.
2- não atores, formação
3- papéis na atuação e na apreciação do processo
4- estrutura de jogo

Em Mauser
5- aproximação com poesia (parataxe, repetições)
6- indeterminação da personagem (coro, indivíduo)
7- memória histórica





Auto avaliação - Felipe Laya

1 - O que aprendi neste semestre? Aprendi várias coisas neste semetre, como, novas técnicas de pesquisa, como fazer um trabalho acadêmico, ...